terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Exemplos desprezíveis


     Nada como um dia após o outro para eu desprezar ainda mais determinados representantes da nossa desmoralizada classe política. Ontem, ignorando a liturgia que se exige de um dos chefes de um dos nossos três poderes, o Legislativo, o deputado federal paranaense André Vargas, do PT, é claro, exibiu-se de maneira indecorosa - por palavras (escritas) e atos - na solenidade de reinício das atividades legislativas.
     Hoje, certamente confrontado por seus chefes, temerosos do desgaste que provocado pela agressão ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, o lídimo representante do petismo desconversou, disse que não fez o que tinha feito e garantiu que respeita os demais poderes da República. Lastimável, em dose dupla.
     Seu companheiro de Câmara e de partido, o paulista João Paulo Cunha, afinal está na cadeia, para começar a cumprir a pena pela participação no Mensalão do Governo Lula, o maior assalto institucional aos cofres públicos de toda a história brasileira - lembro sempre. Como os demais bandoleiros, tenta posar de vítima. Em nota oficial, afirma que vai provar sua inocência, 'esquecido' que essa fase já acabou, e aposta no apoio dos colegas.
     Só para refrescar a memória: João Paulo é aquele ex-presidente da Câmara que mandou a mulher receber propina (R$ 50 mil) diretamente no caixa de uma agência bancária de Brasília. Flagrado, tentou escapar do crime, afirmando que sua mulher estava pagando a conta da tevê por assinatura. Além de corrupto - como ficou provado!!! - é mentiroso. Está no lugar certo.

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