segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Desfaçatez e mentiras


     A desfaçatez dos quadrilheiros petistas e afins não tem limites, mesmo. Hoje, ficamos sabendo que o ainda deputado federal João Paulo Cunha protagonizou mais um ato atentatório à dignidade nacional, ao levar um bando de 'militantes' para almoçar na porta do Supremo Tribunal Federal.
     'Esquecido' convenientemente dos fatos que provocaram sua condenação à cadeia, teve a audácia de continuar manipulando a verdade, quando questionado sobre a eventualidade de sua renúncia:  “Você acha justo uma pessoa que não cometeu nenhum crime deixar de exercer o seu ofício? Essa é a pergunta que tem que ser feita”, disse ao repórter da Veja.
     Será que ele acredita, mesmo, que não cometeu crimes? É evidente que não. Ele sabe perfeitamente que cometeu um dos atos mais deploráveis que podem ser atribuídos a alguém, em especial se esse alguém é um representante da Nação. Ficou provado que João Paulo Cunha, quando era nada menos do que o presidente da Câmara, recebeu propina para beneficiar empresas.
     E mais. Não teve a dignidade de assumir seus atos. Em uma das ocasiões, a mais degradante, mandou a mulher receber, por ele, R$ 50 mil, diretamente no caixa de uma agência bancária em Brasília. Descoberta a trapaça, agravando ainda mais o ato infame, argumentou que sua mulher fora ao banco pagar a prosaica fatura da tevê a cabo. Desmentido pelos fatos, enrolou uma ou duas mentiras mais e desapareceu de cena, torcendo para que tudo fosse esquecido.
     Não teve a sorte que abençoou outros companheiros. Suas trapaças foram julgadas e ele acabou condenado no processo que ficou conhecido como Mensalão do Governo Lula, o maior assalto institucional aos cofres públicos. Ainda não foi, mas será preso em breve, e ele sabe disso. De qualquer modo, terá mais sorte do que seus comparsas dos núcleos bancário, publicitário e político (os que não são do PT, frise-se). Já recebeu a promessa de ajuda para pagar a multa imposta pelo Supremo.

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