domingo, 29 de setembro de 2013

Nas alcovas do poder

    Veja nos brinda, hoje, com mais um exemplo explícito e incontestável dos motivos que fazem com que seja a revista mais odiada por dez entre cada dez petistas e assemelhados de todos os escalões dessa lastimável República. A história da vez tem, no 'epicentro', mais uma namorada de um dos próceres do partido, no caso, o inesgotável e - constata-se!- ainda poderosíssimo ex-ministro José Dirceu, condenado à cadeia por, entre outras coisas, ter chefiado a quadrilha que assaltou os cofres e a dignidade públicos durante o Governo Lula.
     A tal namorada, nos conta a revista, acaba de ocupar um invejável cargo em um dos órgãos do Senado Federal, sem concurso, é claro! No fim de trinta dias de pouquíssimo trabalho (ela é especialista em 'marketing de relacionamento', seja lá o que sabemos que isso não é ...), recebe a bagatela de R$ 12.800,00, algo em torno de seis vezes mais do que um professor de ensino médio do Rio.
     Embora deplorável, não é um episódio incomum no poder. Os exemplos de pilantragem corporativa estouram a toda hora, envergonhando a parte decente do país. O caso agora denunciado, na verdade, é 'fichinha', se comparado ao ainda mais escandaloso relacionamento entre o ex-presidente Lula e a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa, que mandava e desmandava no país, graças ao poder que emanava das alcovas do poder.
     Não por acaso - nada é ocasional nesse nível de devassidão -, Dirceu era o ... mentor de Rosemary, responsável por sua introdução nos círculos petistas de poder. E não podemos esquecer o protagonismo de outro luminar da República Petista, o ex-ministro Antônio Palocci, nos acontecimentos que se passavam no interior de uma mansão muito tolerante às margens do Lago Paranoá, em Brasília.

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