terça-feira, 24 de setembro de 2013

Histórias de redações etc

     Dose dupla de emoções. Depois do reencontro com velhos companheiros do Jornal do Brasil, sábado à tarde, faço, hoje à noite, em Botafogo (Boteco Salvação, na Rua Henrique de Novais, 55), o lançamento de 'Nariz de cera', uma coletânea de lembranças dos meus primeiros 40 anos dedicados ao jornalismo. Histórias vividas nas principais redações do Rio de Janeiro, a partir do fim dos anos 1960 (8 de outubro de 1968, para ser bem preciso).
      Da Agência Meridional e de O Jornal, dos Diários Associados, ao Jornal do Brasil, passando por O Globo e, muito rapidamente, pela TVE. Nessas lembranças cabem, também, algumas recordações da principal revista do já não mais existente grupo Ipiranga, fatiado entre três gigantes do mercado.
     São histórias do dia a dia, mas que têm, sempre, uma referência com o momento. A experiência de trabalhar com um censor na redação, por exemplo, não foi 'privilégio' meu. Relatar esse caso, no entanto, é uma tentativa de mostrar um dos lados obscuros de uma ditadura com a qual, por força da idade, convivi.
     Corrupção e ameaças de morte (reais e assustadoras); alguns momentos trágicos; outros até engraçados. Embora centrado na vida das redações, esse 'Nariz de cera' - acredito! - pode ser usado por um grupo mais amplo, para visitar um pedaço do país nos últimos anos.
     Desde já agradeço a presença dos que se dispuserem a enfrentar uma noite atípica na primavera carioca. E, em especial, aos que dividiram comigo as experiências agora relatadas.

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