segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Maduro ataca de novo

     Não há limites para a estupidez desses lastimáveis governantes dessa sofrida América Latina. A mais recente imbecilidade do venezuelano Nicolás Maduro, por exemplo, mostra que é possível, sim, alguém ser ainda mais nefasto do que seu mentor, o coronel ainda insepulto. O sujeito mandou o Exército invadir a principal fábrica de papel higiênico do país, sob o argumento de que não estaria providenciando a produção desse bem de consumo em quantidade suficiente.
     Reportagem da TV Estadão lembra que, quando a crise no abastecimento de papel higiênico começou, há alguns meses, esse energúmeno colocou a culpa nos imperialistas. Mais tarde, com o agravamento do problema, um dos lacaios do governo tentou justificar a escassez com o fato de a população estar comendo mais e melhor, portanto ...
     Qualquer semelhança com a pilantragem retórica brasileira, em relação aos protestos contra os serviços vagabundos que recebemos, não é mera coincidência. É assim que esse turma medíocre age. A fórmula mais usual é apontar o dedo para os ianques (ou 'similares') e acusá-los de tudo. Nada melhor para um governante desqualificado do que um inimigo para chamar de seu.
     Nossa vizinha, Cristina Kirchner, fez isso recentemente, ao tentar renovar as divergências com a Inglaterra, em relação à posse das ilhas Falklands. Seus antecessores no poder, durante a sangrenta ditadura argentina, já haviam usado o mesmo expediente, com os resultados que todos nós sabemos: uma surra histórica em uma guerra que jamais deveria ter existido.
     Essa - a estultícia ideológica - foi a grande marca da 'era Chávez', mantida com vigor pelo atual presidente. E não é diferente da receita usada em nosso país, há muitos anos. Uma denúncia de espionagem, como a que surgiu recentemente, é uma dádiva para os marqueteiros, por exemplo.
     No caso venezuelano, ficamos sabendo, os donos da fábrica de papel higiênico - envolvidos pela crise da economia do País - ainda serão obrigados a alimentar a tropa destacada para garantir a ocupação. Esse problema não existe em Cuba. Na ilha dos irmãos Castro, a população usa, na higiene pessoal, o jornal do Partido Comunista, o Granma. Afinal, é só para isso que ele, o jornal, serve.

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