segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Os bom ares que chegam da Argentina

     Afinal, uma boa notícia nessa decadente América Latina - com as exceções que confirmam a regra. O Estadão nos informa que os argentinos começam a se libertar dessa lastimável Era Kirchner. O alento vem dos resultados das prévias das eleições para o Legislativo. A turma da Casa Rosada, aninhada em uma tal de Frente para a Vitória, despencou de 54% dos votos, obtidos na última eleição, para apenas 26%, um número sofrível especialmente para quem tem o controle do cofre e da caneta públicos.
     Foi, segundo destaca o jornal, o resultado da crescente insatisfação popular com a incrível sequência de escândalos (denúncia de corrupção em todos os escalões oficiais), incremento da criminalidade e forte alta da inflação, fatores que vinham sendo contornados pelo Governo.  
     Como consequência imediata dessa derrota retumbante, surge o quase inevitável cancelamento do projeto de manter dona Cristina - esse arremedo de Evita - no poder por mais um mandato, o terceiro consecutivo.
     Só isso já seria motivo de comemoração no mundo decente e que consegue articular algum pensamento que fuja da medíocre retórica dessa turma 'bolivariana' que se alastrou pelo nosso continente. A lamentar, no entanto, o fato de, no nosso vizinho, a oposição representar um pouco mais do mesmo.
     Essa notícia deve tirar o sono de muita gente aqui no Brasil, em virtude das inegáveis coincidências fáticas. É verdade que nossa ´presidente conseguiu respirar mais aliviada, depois da última rodada de pesquisas. Mas continua com o pescoço ameaçado pela onda de insatisfação que, embora tenha refluído, pode voltar a qualquer momento, na forma de tsunami.
     Bastaria, por exemplo, que a 'suprema tropa de choque' conseguisse salvar a quadrilha de bandoleiros petistas e assemelhados da cadeia.

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