quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Lewandowsky ataca novamente



     Confesso, de imediato, que não assisti à sessão de hoje, no Supremo Tribunal Federal, do julgamento de recursos interpostos pelos bandoleiros condenados pelo assalto aos cofres públicos durante o Governo Lula. Nesse horário, estava às voltas com uma exigente prova de História Medieval, no curso de História da UFRRJ, um dos desafios desse retorno aos bancos universitários a que venho me submetendo, prazerosamente, até agora.
     Li que o presidente do Supremo, o íntegro Joaquim Barbosa, discutiu asperamente com seu desafeto declarado, o ministro Ricardo Lewandowski, aquele mesmo que ficou marcado definitivamente pela conduta deplorável na defesa especialmente dos quadrilheiros petistas, durante todo o julgamento, no segundo semestre do ano passado.
     Não precisaria ter avaliado os detalhes para ficar ao lado de Joaquim Barbosa, o único que tem a coragem de dizer, com todas as letras, que seu colega de Tribunal está ali, na mais alta Corte do país, cumprindo uma reles tarefa partidária, pagando pela nomeação, fazendo "chicanas", como destacou.
     Pois tem sido essa, exatamente, a conduta de Lewandowsky ao longo dos últimos tempos. Não apenas no recente julgamento do Mensalão. Antes, muito antes - de acordo com denúncia formal de um procurador do Tribunal Superior Eleitoral, onde também dá 'plantão' -, já vinha atuando para favorecer o PT e o Governo, desmoralizando a função que deveria exercer com isenção e nobreza.
     Hoje, ao defender um desses parceiros petistas de menor porte, tentando beneficiá-lo com um eventual novo julgamento, estava mirando - é tão óbvio!!! - nos companheiros cujos recursos serão apreciados. Para ele, essa gente que levou dinheiro por tabela (deputados e quetais dos partidos da base de 'sustentação' do Governo, esse saco de gatos ideológico que aceita qualquer um e qualquer coisa) não tem a menor importância. É apenas um meio para que ele alcance o fim desejado desde sempre: livrar o ex-ministro José Dirceu e seus demais companheiros do PT da cadeia.
     Raciocinar de outra maneira, tomo a liberdade de afirmar, é usar das mesmas armas retóricas deletérias que vêm sendo empregadas pela dupla Lewandowsky/Toffoli.

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