Não gostaria
de ser injusto, mas só encontrei uma referência enérgica e coerente, do digno deputado
Roberto Freire, a mais essa decisão estapafúrdia do lastimável governo
venezuelano: a partir de agora, as forças policiais e militares estão
autorizadas a usar armas letais para conter manifestações populares. É isso
mesmo: a quadrilha bolivariana está autorizada a matar adversários políticos,
formalmente. Algo como liberar as Polícias Militares dos estados brasileiros a
mandar bala, mesmo, não essas de borracha, nos que reclamam do aumento das passagens de ônibus, por exemplo.
E não há uma
voz isolada, que seja, dos chamados ‘movimentos sociais’, contra essa nova
demonstração de boçalidade desse que é um dos mais estúpidos governantes
mundiais de todos os tempos. Imaginemos,
para efeito de discussão, que a polícia inglesa saísse por Londres fazendo tiro
ao alvo em terroristas. O mundo desabaria. OAB, MST, UNE (isso que sabemos que
é, hoje, essa instituição que já teve dignidade, no passado) e assemelhados iriam
para a frente da embaixada dispostas a retaliar.
Políticos
queridinhos de uma massa descerebrada distribuiriam manifestos irados pela
internet. O governo talvez ousasse, até, chamar nosso embaixador na terra da
rainha para consultas, assim como fez, demagogicamente, no caso da recente execução
de um traficante brasileiro.
Maduro, no
entanto, pode tudo, mesmo quando atropela os mínimos direitos ainda à
disposição do povo venezuelano. “Mas ele foi eleito democraticamente”,
certamente argumentariam alguns desajustados ideológicos, como se uma eleição
desse, ao eleito, carta branca para atropelar a decência, manipular, comprar
apoios, coagir juízes, usar a democracia para solapá-la.
Assim como
devastou a economia e a decência brasileiras, nosso governo vem se
caracterizando por apoiar o que há de pior no mundo, os governantes mais
medíocres, ineficientes, corruptos e ditatoriais, como os venezuelano, argentino
e cubano, para ficarmos apenas em exemplos aqui nas redondezas americanas.
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