Vou correr o
risco de me repetir, mas acredito que valha a pena: Luiz Inácio Lula da Silva
foi o que de pior aconteceu na história do Brasil em todos os tempos. E nessa
constatação está embutida uma admissão da sua dimensão nessa mesma história.
Pela origem, pelo que teria produzido no movimento sindical, pelo inegável
carisma, Lula poderia ter sido um referencial, um ponto de inflexão, o motor de
transformações.
Não foi, não
é e jamais será. Ao contrário. Por absoluta incapacidade, por total falta de
balizamentos morais (já escrevi em outras ocasiões que creio firmemente que é
um caso psiquiátrico, pela ausência de superego), jogou todo o capital político
que inegavelmente carrega em uma aposta desastrosa no poder pelo poder, marcada
pela devassidão, pelo estímulo à baixeza, pelo incentivo direto e indireto às
práticas mais deletérias.
A
inexistência de referenciais faz com que ele seja capaz das atitudes mais vis. Para
ele, mentir, deturpar fatos e explorar criminosamente a ignorância e o
sofrimento dos menos aquinhoados são fatos comuns. Não perde o sono quando diz
e desdiz; quando inventa; quando estimula agressões; quando devasta históricos.
A presumida ausência de superego aborta sentimentos.
O Brasil que
temos hoje – corrupto ao extremo, violento, devasso – é o resultado da grande
mentira. É evidente que houve avanços no campo social, em especial a redução da
miséria, mas a um preço impagável e que vai onerar as futuras gerações: a perda
de valores fundamentais à constituição de uma nação que se pretende protagonista
no mundo.
Ao
institucionalizar o malfeito, a conquista a qualquer preço, mesmo indigna, Lula conspurcou
definitivamente a vida de um país que mal começava a sair de uma fase terrível
de sua história, marcada por governos de exceção e de desencanto, como o do
ex-presidente Fernando Collor, o primeiro a ser eleito pelo voto direto após o
período militar.
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