sábado, 24 de janeiro de 2015

O algoz do país

     Vou correr o risco de me repetir, mas acredito que valha a pena: Luiz Inácio Lula da Silva foi o que de pior aconteceu na história do Brasil em todos os tempos. E nessa constatação está embutida uma admissão da sua dimensão nessa mesma história. Pela origem, pelo que teria produzido no movimento sindical, pelo inegável carisma, Lula poderia ter sido um referencial, um ponto de inflexão, o motor de transformações.
     Não foi, não é e jamais será. Ao contrário. Por absoluta incapacidade, por total falta de balizamentos morais (já escrevi em outras ocasiões que creio firmemente que é um caso psiquiátrico, pela ausência de superego), jogou todo o capital político que inegavelmente carrega em uma aposta desastrosa no poder pelo poder, marcada pela devassidão, pelo estímulo à baixeza, pelo incentivo direto e indireto às práticas mais deletérias.
     A inexistência de referenciais faz com que ele seja capaz das atitudes mais vis. Para ele, mentir, deturpar fatos e explorar criminosamente a ignorância e o sofrimento dos menos aquinhoados são fatos comuns. Não perde o sono quando diz e desdiz; quando inventa; quando estimula agressões; quando devasta históricos. A presumida ausência de superego aborta sentimentos.
     O Brasil que temos hoje – corrupto ao extremo, violento, devasso – é o resultado da grande mentira. É evidente que houve avanços no campo social, em especial a redução da miséria, mas a um preço impagável e que vai onerar as futuras gerações: a perda de valores fundamentais à constituição de uma nação que se pretende protagonista no mundo.
     Ao institucionalizar o malfeito, a conquista a qualquer preço, mesmo indigna, Lula conspurcou definitivamente a vida de um país que mal começava a sair de uma fase terrível de sua história, marcada por governos de exceção e de desencanto, como o do ex-presidente Fernando Collor, o primeiro a ser eleito pelo voto direto após o período militar.




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