Não tenho a
menor dúvida em afirmar – com base no seu ‘histórico’ (há quem diga folha
corrida) - que o ex-ministro e ex-seminarista Gilberto Carvalho, aquele que
trocou Deus por Lula, é um dos personagens mais nefastos da vida pública brasileira.
Nos últimos doze anos, esteve sempre a postos para exercer os papéis mais
vagabundos, verbalizar o que até mesmo seu mestre não tinha a coragem de
sustentar, atacar dignidades, mentir, promover o ódio.
‘Rebaixado’
para um salário de algo em torno de R$ 40 mil mensais para participar de uma
dessas vigarices companheiras (vai ‘presidir’ o Conselho de Administração do
SESI), manteve o ... digamos ... discurso que faz dele uma das estrelas
petistas. O Globo de hoje conta que
ele, em reunião do PT, ontem, defendeu veementemente o presidiário e seu ex-parceiro
de governo José Dirceu, envolvido em mais uma pilantragem.
Sem medo de
ofender seu antigo ‘líder’ e terminar no inferno, mergulhou de cabeça em diversos
pecados capitais. Segundo ele, Dirceu,
apanhado, agora e também, na rede de corrupção tecida em torno das empresas que
trabalhavam para a Petrobras, é uma vítima da oposição, assim como foi no caso
do Mensalão do Governo Lula, que continua dizendo que jamais existiu. Ainda exortou
seus correligionários a investirem contra o que chama de ‘grande mídia’, que
seria responsável pela divulgação de calúnias.
É esse tipo
de gente que comanda o país, formal e/ou informalmente. Alguém que foi acusado
diretamente de ser o encarregado de transportar dinheiro extorquido de empresas
de ônibus do interior paulista, no início dos anos 2000. A ‘mula’ que levava
para o partido, em seu Fusca, o produto do assalto realizado por prefeituras
petistas e que foi usado em campanhas eleitorais, inclusive a do ex-presidente
Lula. O homem que os irmãos do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002
afirmam estar envolvido no crime, executado para silenciá-lo quando decidiu dar
um basta na roubalheira, no momento em que ela – a bandalheira - passou a
encher também bolsos particulares, além dos cofres petistas.
Para esse
personagem político catastrófico, o assalto à Petrobras é uma invenção da
oposição, como o fora o Mensalão. Ao se despedir do ministério, ousou gritar
que não eram ladrões, e que se orgulhava de pertencer à ‘quadrilha’ que vinha
melhorando o país. No seu discurso de ontem, odioso, repetiu essas insanidades,
acrescentado que tudo não passa de uma campanha para impedir a volta de Lula à
presidência.
Merece cada
centavo do que vai ganhar.
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