quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Pobre Venezuela ...

     Leio no Estadão que o vigarista ideológico que preside a Venezuela, Nicolás Maduro - o aprendiz de ditador que tem ‘visões’ com o insepulto Hugo Chávez -, acusa uma tal de “direita internacional” de fazer campanha contra seu governo. Como se alguém precisasse fazer alguma coisa para exibir a miséria e a devassidão do mais medíocre e estúpido governante atual (lembremos que Lula não manda em nada, oficialmente, o que o elimina do páreo).
     Segundo esse legítimo representante da ignorância, do atraso, da boçalidade e da violência contra as liberdades essenciais, as acusações contra o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello (outro ex-capacho de Chávez), de que faria parte de um cartel internacional de tráfico de drogas, estão mirando seu país. Além de um notório espancador da verdade, é absolutamente pretensioso.
     A importância da Venezuela, hoje, para o mundo, é semelhante ao valor de uma ação da Petrobras sob a direção cleptopetista. Ou seja: quase nada. O abundante petróleo venezuelano já não faz falta alguma a quem decide, tem importância. Serve, no máximo, para abastecer os motores de Cuba, em troca, entre outras coisas, de apoio ‘logístico’: um bando de ‘analistas’ militares que ajudam a reprimir as manifestações contrárias ao desastroso país-símbolo da bufonaria.
     A eventual conexão entre os detentores do poder na Venezuela e traficantes – que estaria sob investigação americana, segundo um jornal espanhol - não causaria estranheza. É notória a ... ‘boa vontade’ venezuelana com as Farcs, uma guerrilha formada por narcotraficantes que sempre conseguiu abrigo nas terras chavistas. Mas a questão fundamental não é exatamente essa, e sim a desastrosa realidade do povo venezuelano, oprimido por um governo tirano e desqualificado.
     Algumas cenas exibidas pela tevê, há um ou dois dias (não posso precisar), deram a dimensão exata do abismo a que foi levado o país por governantes da pior espécie, demagogos, populistas, ignorantes. Multidões em luta física para conseguir comprar papel higiênico em um supermercado repleto de prateleiras vazias. Com a perseguição covarde aos jornais em geral, e na ausência de um ‘órgão oficial’, como o Granma, o povo venezuelano não tem, sequer, a ‘opção’ cubana.



Nenhum comentário:

Postar um comentário