Leio no Estadão que o vigarista ideológico que preside
a Venezuela, Nicolás Maduro - o aprendiz de ditador que tem ‘visões’ com o
insepulto Hugo Chávez -, acusa uma tal de “direita internacional” de fazer
campanha contra seu governo. Como se alguém precisasse fazer alguma coisa para
exibir a miséria e a devassidão do mais medíocre e estúpido governante atual
(lembremos que Lula não manda em nada, oficialmente, o que o elimina do páreo).
Segundo esse
legítimo representante da ignorância, do atraso, da boçalidade e da violência
contra as liberdades essenciais, as acusações contra o presidente da Assembleia
Nacional, Diosdado Cabello (outro ex-capacho de Chávez), de que faria parte de um
cartel internacional de tráfico de drogas, estão mirando seu país. Além de um
notório espancador da verdade, é absolutamente pretensioso.
A importância
da Venezuela, hoje, para o mundo, é semelhante ao valor de uma ação da
Petrobras sob a direção cleptopetista. Ou seja: quase nada. O abundante
petróleo venezuelano já não faz falta alguma a quem decide, tem importância.
Serve, no máximo, para abastecer os motores de Cuba, em troca, entre outras
coisas, de apoio ‘logístico’: um bando de ‘analistas’ militares que ajudam a
reprimir as manifestações contrárias ao desastroso país-símbolo da bufonaria.
A eventual
conexão entre os detentores do poder na Venezuela e traficantes – que estaria
sob investigação americana, segundo um jornal espanhol - não causaria
estranheza. É notória a ... ‘boa vontade’ venezuelana com as Farcs, uma
guerrilha formada por narcotraficantes que sempre conseguiu abrigo nas terras
chavistas. Mas a questão fundamental não é exatamente essa, e sim a desastrosa
realidade do povo venezuelano, oprimido por um governo tirano e desqualificado.
Algumas
cenas exibidas pela tevê, há um ou dois dias (não posso precisar), deram a dimensão
exata do abismo a que foi levado o país por governantes da pior
espécie, demagogos, populistas, ignorantes. Multidões em luta física para
conseguir comprar papel higiênico em um supermercado repleto de prateleiras
vazias. Com a perseguição covarde aos jornais em geral, e na ausência de um ‘órgão
oficial’, como o Granma, o povo
venezuelano não tem, sequer, a ‘opção’ cubana.
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