Um dos empresários
presos na Operação Lava-Jato resolveu se defender, explicando como funcionava o
esquema de assalto aos cofres da Petrobras. Contou que era extorquido por
agentes petistas e que o dinheiro era direcionado às campanhas companheiras.
Será que alguém tinha
alguma dúvida? Esse esquema é uma versão mais 'sofisticada' do Mensalão do
Governo Lula, até então o maior assalto aos cofres públicos já registrado na
nossa história. O governo petista, através da Petrobras, 'pagava' a mais por
obras e serviços e as empresas contratadas 'devolviam' o tal excedente, em
forma de contribuição aos partidos da tal base governista, esse lixo que
sabemos que é.
Em síntese: eles,
petistas e afins, roubavam o país, como vêm fazendo há doze anos, mas de uma
forma que imaginavam que jamais seria descoberta, pois envolta em ares
'legais', as tais doações. A princípio, o esquema parecia imperceptível. Tanto
que, ao que sugerem notícias que circulam em várias dimensões, teriam rendido
uma promoção invejável ao seu possível ‘criador’, o ex-chefe de arrecadação da
campanha da presidente Dilma Rousseff.
Mais uma vez, no entanto
– para sorte desse país tão ultrajado nos últimos tempos -a quadrilha tropeçou
nos seus próprios tornozelos, com a prisão do doleiro e dos operadores oficiais
petistas, e em um juiz corajoso e independente, o paranaense Sérgio Moro, que
não se dobrou às ameaças e campanhas sórdidas que foram despejadas sobre ele.
Aliás, um comportamento tipicamente petista, a se levar em conta o que houve
com o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa.
Para gáudio da parte
decente dessa nação, os bandidos presos, ao contrário do que aconteceu no
Mensalão, decidiram contar o que sabem, para escapar da cadeia. O ‘fantasma’ do
publicitário mineiro Marcos Valério, acorrentado a quase 40 anos de prisão,
deve ter assombrado os quadrilheiros, algo que os mentores do assalto não
imaginavam que poderia acontecer.
A canalhice é tão
estonteante que desestabilizou a procuradoria geral da República, propensa, no
começo, a olhar a bandalheira com certa leniência. Outro fator fundamental tem
sido a determinação do juiz Sérgio Moro em responsabilizar os donos de empresas
envolvidas na roubalheira. Assustados com a possibilidade real de trocarem suas
suítes cinematográficas pelos catres de presídios federais nos próximos anos,
os magnatas parceiros do PT estão começando a esbravejar.
Afinal, estavam levando
vantagem, sim, ao dividirem o grande bolo das obras federais, sempre
superfaturadas ou aditivadas. Mas estavam jogando o jogo proposto pelo governo
e pelos que gravitam em torno do projeto de poder atual, que se locupletavam
direta e indiretamente.
E o que sabemos, até
agora, é apenas uma pequena mostra do que virá com o prolongamento das
investigações e a formalização das acusações, que envolverão algumas dezenas de
cabeças coroadíssimas dessa lastimável república petista. A vaca não apenas está tossindo. Está indo para o brejo ...
E ainda há quem defenda
essa corja.
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