sábado, 10 de janeiro de 2015

Irmanados na ignomínia

     Não tenham dúvida: a turma que defende terroristas é da mesma laia da que apoia o atual esquema de poder prevalente no Brasil. Essa gente é fruto de um processo de desordem mental, algo patológico, estúpido, essencialmente criminoso. É a militância do ‘nós e eles’, que aposta na divisão, no embate, na destruição de adversários, nos fuzilamentos formais e retóricos, jamais no diálogo, no cumprimento das leis, no respeito à Justiça, na democracia, em síntese.
     É a quadrilha da revolta seletiva, que defende os que classifica de ‘bons assassinos’, ‘bons ditadores’. O mesmo bando que não perdeu um minuto sequer para analisar a dor de famílias que foram vítimas recentes da extrema violência que impera nas nossas cidades, o Rio, em especial. Que sequer comentou a última decisão do governo russo, que proibiu travestis, entre outros, de dirigir automóveis; ou as chibatadas vertidas nas costas de um dissidente saudita.
     A mesmíssima malta que ignorou as dezenas de prisões havidas em Cuba, o massacre de manifestantes na Venezuela, a boçalidade do governo coreano do norte. Mas que não perde tempo em denunciar as ameaças advindas do crescimento da ‘extrema direita’ (como se ela, essa extrema, fosse diferente ou menos devastadora do que seus opostos).
     


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