Não tenham dúvida: a turma que defende terroristas é da
mesma laia da que apoia o atual esquema de poder prevalente no Brasil. Essa
gente é fruto de um processo de desordem mental, algo patológico, estúpido, essencialmente
criminoso. É a militância do ‘nós e eles’, que aposta na divisão, no embate, na
destruição de adversários, nos fuzilamentos formais e retóricos, jamais no
diálogo, no cumprimento das leis, no respeito à Justiça, na democracia, em
síntese.
É a quadrilha da revolta seletiva, que defende os que classifica
de ‘bons assassinos’, ‘bons ditadores’. O mesmo bando que não perdeu um minuto
sequer para analisar a dor de famílias que foram vítimas recentes da extrema
violência que impera nas nossas cidades, o Rio, em especial. Que sequer
comentou a última decisão do governo russo, que proibiu travestis, entre
outros, de dirigir automóveis; ou as chibatadas vertidas nas costas de um
dissidente saudita.
A mesmíssima malta que ignorou as dezenas de prisões havidas
em Cuba, o massacre de manifestantes na Venezuela, a boçalidade do governo
coreano do norte. Mas que não perde tempo em denunciar as ameaças advindas do crescimento
da ‘extrema direita’ (como se ela, essa extrema, fosse diferente ou menos
devastadora do que seus opostos).
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