terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Passando a sacolinha

     Leio que o presidiário José Genoíno, ex-presidente do PT, está passando a sacolinha, pedindo ajuda para pagar a parte, em dinheiro vivo, que deve devolver à Nação, em virtude da condenação pelo assalto aos cofres públicos realizado no primeiro Governo Lula e que ficou mundialmente conhecido como Mensalão.
     Li, também, que os companheiros já conseguiram amealhar cerca de R$ 30 mil, pouco mais de 5% do total do prejuízo que ele deu ao país, segundo o Supremo Tribunal Federal. A campanha de donativos continua, mas não deve chegar a um número de primeira grandeza. Pelo histórico recente do PT e de seus assemelhados, a turma gosta, mesmo, de tirar, de se aproveitar. Jamais de abrir o bolso, exceto quando ele - o bolso - está cheio de - digamos,... - 'recursos não-contabilizados', como costuma repetir o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, também prisioneiro.
     De longe, e tomando por base fatos comprovados, tomo a liberdade de sugerir que o ex-deputado peça uma 'forcinha' para seu irmão, o deputado federal cearense José Guimarães, também do PT, um dos líderes do movimento para restabelecer a censura no país (ele usa um eufemismo, o tal 'controle social da mídia'), que era o chefe direto do sujeito que foi preso, há alguns anos, com a cueca repleta de dólares, cuja procedência nunca foi explicada.
     Ele poderia, também, pedir socorro à turma que foi convenientemente afastada do Governo, quando flagrada roubando, adulterando documentos, fraudando licitações (foram sete ministros no primeiro ano do 'Governo' Dilma, um recorde mundial). Ou, em último caso, aos seus companheiros de infortúnio que fazem parte do grupo econômico do escândalo do Mensalão. Talvez tenha sobrado algum.

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