quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Eles não se emendam ...

     Nunca é tarde para tratar de determinados temas, principalmente se eles vão se tornar recorrentes nos próximos tempos. Na passagem do ano, em mensagem enviada aos amigos e partidários, um alto dirigente do PT do Rio de Janeiro (o nome não interessa, e sim as 'ideias' que ele transmite) desejou, em síntese, que todos se unissem no repúdio aos que ele classificou de campanha mentirosa alimentada pelos inimigos do projeto de poder que se instalou no país há onze longos e lastimáveis anos.
     Pode parecer absurdo, irreal, mas é a mais pura verdade: esse personagem nega peremptoriamente que seus colegas de partido tenham assaltado os cofres públicos no episódio que ficou conhecido como Mensalão do Governo Lula. Parodiando um velho sucesso, esse cabra nega até o que não há para negar. Chega a ser patético.
     Hoje, quando a maioria digna da Nação não imagina, sequer, um tratamento menos rígido para os quadrilheiros petistas e assemelhados, um alto dirigente do partido insiste nessa cantilena vagabunda de que não houve crime e que tudo não passou de uma manobra de 'inimigos da pátria'.
     Confrontados com as provas dos crimes, insistem em argumentos que desrespeitam a população decente, por ignóbeis; tentam desacreditar a Justiça; atacam a liberdade de imprensa. Olho para essa gente e vejo enormes semelhanças com o que há de pior no mundo, como o deplorável ditadorzinho e assassino Kim Jong-Un, da Coreia do Norte, ou o estúpido aprendiz venezuelano Nicolás Maduro.
     O grande traço que une esses personagens - petistas, coreanos do norte e 'bolivarianos' em geral, é o ódio que nutrem à liberdade, à democracia, aos direitos civis, à independência dos poderes, decisiva para um país que se quer livre.
     Um dirigente petista, ao atacar imprensa e juízes, está sendo tão estúpido e deletério quanto o ditador de plantão que elimina seus opositores e/ou rasga a constituição.

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