Senti muita
vergonha, hoje à noite, assistindo às cenas lamentáveis reproduzidas pelo
Jornal Nacional. Cenas repugnantes, que só atestaram o quanto nosso país está
envolvido em um lamaçal infindável. Depondo na CPI mista que apura as
bandalheiras ocorridas na Petrobras, o ex-diretor da nossa maior empresa, Paulo
Roberto Costa, o ‘Paulinho’, como era chamado por sua amiga, a presidente Dilma,
afirmou que alertara o Governo sobre o que estava acontecendo, por estar “enojado”.
Vejam bem. O
amigo da presidente, que o convidou para o casamento da filha, estava com nojo
da roubalheira da qual participava e tentou, segundo alegou, dar um fim ao
assalto aos cofres da empresa. Pelo que estamos começando a saber, não obteve
muito sucesso. Só ele, um criminoso confesso de nível médio, amealhou
inacreditáveis R$ 250 milhões. Uma parcela ínfima do que o PT e seus asseclas arrecadaram
para financiar campanhas – entre elas a da presidente Dilma Rousseff - e bolsos
companheiros, de acordo com as denúncias aceitas pela Justiça Federal.
Em dado
momento, instado por um deputado da oposição, ‘Paulinho’ confirmou um número
que anda apavorando os círculos governamentais: em torno de três dezenas de
deputados federais receberam dinheiro roubado. Todos da tal ‘base aliada’,
destaque para PT, PP e PMDB. Isso, sem falar nos senadores e governadores da
mesma quadrilha.
Ainda não
refeito desse espetáculo devastador, assisti à luta de PT e PMDB, em especial,
para espoliar a dignidade nacional, impondo alterações na Lei para possibilitar
ao Governo mascarar a pilantragem praticada com o dinheiro público ao longo do
ano, não por acaso um ano eleitoral. Unidos, petista e assemelhados exibiram
outra coesão, ao expulsarem manifestantes das galerias do Senado, sob a batuta
de Renan Calheiros, o homem de Dilma no Senado.
Assalto,
corrupção, desvio de dinheiro, compra de consciências e teclados. É inacreditável que ainda existam pessoas razoavelmente dignas que defendem essa corja.
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