quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A fórmula da roubalheira

         A 'obra' custava dez. O governo do PT entregava 15 e a empresa repassava o 'excedente' para o partido. Simples assim. Nós, o Brasil, pagávamos a canalhice companheira. "Mas era em nome de uma boa causa", argumentam alguns defensores da bandalheira. Ou insistem no tal do "sempre houve corrupção, desde os tempos de Cabral". 
         Não, não houve nada semelhante. Nada se equipara ao banditismo institucionalizado no país pelo partido que está no poder há doze anos. Não estamos lidando com casos isolados, agentes corruptos, um ou outro bandido. Há um processo formal e organizado de assalto aos cofres públicos, destinado a garantir o poder, a qualquer custo. Desde, é claro, que nós, a Nação, paguemos por ele.
         E não adianta a bandidagem amiga insistir na tese de que há corruptores, apenas, Há dois lados nessa moeda podre. E  a face mais degradante, na minha concepção, é a formada por representantes das instituições nacionais, destaque, é evidente, para a quadrilha política. 
         Outra vigarice que esta sendo defendida por gente do naipe dos dirigentes petistas, remete para a alegação de que as doações feitas pelas empresas envolvidas na roubalheira petroleira era legais, pois declaradas. Nada mais cafajeste. O dinheiro legal, na verdade, é o mesmo roubado do país, no tal esquema de sobrepreço, como afirmou, formalmente, um dos empresários presos. Essa foi a fórmula mágica encontrada pelos partidos da base do governo, segundo as delações premiadas do doleiro e do ex-diretor petroleiro petistas.
         Para essa gente, deve prevalecer aquele antigo ditado popular: vergonha é roubar e não poder carregar.
         E ainda há quem defenda essa corja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário