sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Que a cadeia lhes seja pesada!!!

     Se depender de mim, do meu grito, essa mistificação jamais ganhará força e assumirá tons de verdade, como as mentiras repetidas sistematicamente pelos atuais detentores do poder. José Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha e Delúbio Soares não são (ou serão, no caso dos dois últimos) prisioneiros políticos, perseguidos ou algo que o valha. São reles quadrilheiros, bandoleiros que assaltaram os cofres públicos e colocaram as instituições em risco, com os atos indignos englobados genericamente no episódio que ficou conhecido como Mensalão do Governo Lula.
     Os punhos cerrados e genéricas manifestações típicas de farsantes nada mais foram que mais um ato dessa tentativa do PT e do Governo de transformar meros bandidos em heróis. Quem rouba, mente, corrompe, compra e vende a própria dignidade jamais pode ser comparado a personagens que lutam pela democracia, pela prevalência dos nossos principais valores, pela liberdade.
     Nelson Mandela foi, sim, um prisioneiro político. Colocar essa gente desonesta e vigarista no mesmo patamar que um dos maiores líderes da humanidade seria mais um escárnio. A turma petista e seus comparsas foram julgados e condenados sob um governo democrático - embora com claro ranço imperial -, tendo direito ilimitado à defesa. Uma defesa - é bom ressaltar, sempre - caríssima, que empregou os mais destacados advogados de porta de xadrez do país, que cobram fábulas por suas artimanhas jurídicas.
     Merecem - petistas e assemelhados - cada minuto que vão passar atrás das grades. Na verdade, pela agressão cometida, suas penas são brandas, muito brandas. Todos deveriam ter sido condenados com o rigor conferido aos bandos comercial e publicitário. Não me parece justo que Marcos Valério, um mero intermediário, tenha sido condenado a um castigo muito superior ao de José Dirceu, o chefe 'oficial' da quadrilha, segundo a Procuradoria Geral da República.
     O Brasil fica devendo esse momento a alguns homens, em geral, mas a um em especial: o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que em nenhum momento cedeu às pressões diretas e indiretas do Governo e às chicanas tentadas e produzidas por alguns de seus pares, como ele mesmo destacou.

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