quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Incompatibilidade total e completa

     Ao longo dos últimos anos, tenho usado um artifício - já relatado aqui, em algum momento - para me decidir em relação a um tema sobre o qual ainda não tenho informações suficientes para construir uma opinião. Procuro saber, de imediato, o que pensam (eu sei que é uma força de expressão, mas ...) o ex-presidente Lula e seus seguidores. Se eles forem a favor de determinado grupo ou postura, sei que serei contra, inexoravelmente. Seja qual for o objeto, isso não importa. Eu sempre serei contra.
     Não consigo me ver, jamais, defendendo as mesmas opiniões da turma que sonha com os modelos cubano, para nossa imprensa, e 'bolivariano' para as relações com a Nação. Não me sentiria confortável em dividir o mesmo espaço com os defensores do maior assalto institucional aos cofres públicos. Quase sempre é possível partir dessa pequena observação para orientar meus percursos.
     Outro bom indicador do caminho mais decente a seguir é perscrutar o silêncio, quase sempre covarde, conivente, como no caso das demonstrações de boçalidade que marcam as manifestações que têm atormentado o país nos últimos meses. Com a exceção da presidente Dilma Rousseff, jamais ouvi ou li qualquer declaração do bando lulista sobre a destruição de propriedades, desrespeito aos símbolos nacionais, estupidez, ignorância.
     A evidência da incompatibilidade entre o que pensa a companheirada e minha visão de mundo pode ser aferida nas relações que nosso País desenvolveu com outras nações. Dois dos nossos mais fervorosos parceiros, por exemplo, são Venezuela e Cuba, ambos 'dignos' representantes do que há de pior no mundo, ao lado de Irã, Coreia do Norte e Síria, para ficarmos apenas nesse grupo.
     Não houve qualquer menção brasileira em repudiando o estúpido festival de enforcamentos em praça pública realizado pelo Irã, ou uma posição mais decente em relação ao uso de armas químicas pelo assassino e dublê de presidente sírio Bahar Al Assald. O mesmo acontece coa a ditadura do ridículo líder supremo coreano do norte, Kim Jong-Un, em evidência recentemente por conta de notícias de que teria mandado executar alguns músicos que participavam da banda de sua atual mulher, por terem gravado cenas 'picantes' da suprema esposa.
     Ainda bem, para mim, que essa turma encastelada no poder há quase onze anos insiste em chamar privatização por outros nomes. Se essa gente não fosse tão medíocre e infantil nessa postura, eu teria que rever minhas posições em relação ao enxugamento dessa inacreditável máquina de sugar dinheiro que é o Estado petista, o mais incompetente de toda a nossa história, como ficará bem claro muito em breve.

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