segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PP e PT, tudo a ver ...

     PT e PP cada vez mais se parecem. Depois dos abraços e beijos trocados entre o ex-presidente Lula e o deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, mais uma evidência do quanto essas duas - digamos... - agremiações têm em comum. O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de Maluf por improbidade administrativa (um eufemismo para a velha e conhecida vigarice no comando dos cofres públicos) e a perde de direitos políticos por cinco anos.
     Como ainda cabe recurso, um dos grandes parceiros do Governo Dilma poderá continuar exercendo seu mandato, até o trânsito em julgado. Qualquer semelhança com a quadrilha petista que assaltou os cofres da Nação, no episódio que passou para a História como o Mensalão do Governo Lula, não é coincidência.
     Lá, no caso malufista, como cá, no escândalo petista, os condenados usam e abusam das artimanhas jurídicas para escapar da cadeia, sob os olhares condescendentes da turma do Poder. Afinal, fazem parte, todos, do mesmo saco de gatos ideológico que dá sustentação a um dos piores governos da nossa centenária República.
     Perto dos bandoleiros mensaleiros, no entanto, Maluf aparece, pelo menos nesse caso, como um mero aprendiz, uma espécie de ladrão de galinhas. A turma que é defendida com ardor pela cúpula petista (leia-se Lula e semelhantes) roubou muito mais, com um agravante: a improbidade malufista não ameaçou as instituições, como aconteceu com a canalhice petista, segundo, entre outros, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
     A cada incidente, a cada malfeito, mais os fatos dão razão a uma das minhas apostas: o tempo iria mostrar, rapidamente, que não há diferenças significativas entre Paulo Maluf, Fernando Collor e Lula, para ficarmos apenas entre os mais conhecidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário