A absurda mediocridade e a estratosférica incapacidade desse
governo são inacreditáveis. Não há nada, rigorosamente nada, que seja
aproveitável. Todos os indicadores imagináveis estão em queda livre e
irreversível. Hoje, por exemplo, para não deixar dúvidas quanto à nossa
caminhada para o fundo do poço, ficamos sabendo que o desmatamento na Amazônia praticamente
triplicou nos últimos doze meses, devastando mais uma das falácias petistas, a
de que zela pelo meio ambiente.
E as únicas respostas que surgem do Planalto são produzidas
no gabinete dos marqueteiros, responsáveis pelo mundo de fantasias que insistem
em enfiar pela nossa garganta e no qual parece viver nossa presidente, que vê o
que lhe restava de popularidade escorrer pela sarjeta, apesar da adoção do
modelito verde e amarelo, apaziguador e afável que já não engana a ninguém.
A vergonhosa pantomima do ‘pacote anticorrupção’ – uma
reprodução mambembe do estratagema usado pelo ex-presidente Lula, quando
ameaçado pelo escândalo do Mensalão –, dessa vez, foi um tiro no pé. A maioria
esmagadora da população – e não apenas parte dela, “a elite”, como ainda
insistem em dizer os fanatizados e estúpidos defensores desse modelo falido –
reagiu em alto e bom som: o de panelas, buzinas, apitos e vaias.
A mistificação, dessa vez, não colou. O esquema de
corrupção elaborado nos intestinos do Governo e que vitimou a Petrobras chegou a uma
dimensão tão grande que, ao que tudo indica, despertou o brasileiro do estado de
letargia, de conformismo. O “eu não sabia”, repetido à exaustão por Lula e seus
auxiliares diretíssimos, perdeu totalmente o sentido, desmoralizado por uma
atuação primorosa da Polícia Federal, do juiz Sérgio Moro e de uma equipe de
jovens procuradores.
A população, afinal, entendeu que não se tratava de mais
uma disputa política, eleitoral, como o PT e seus semelhantes insistem em
repetir, esperando que essa mentira, reproduzida em escala industrial, acabe se
transformando em verdade. Deu certo com Lula, que escapou da cassação que
parecia irreversível. Não funcionou com Dilma, que não conta, sequer, com o apoio
de seu mentor.
O desaparecimento de Lula, aliás, não causa surpresa. A
covardia em momentos complicados faz parte de seu perfil. Quando encurralado,
desaparece, deixa de dar entrevistas. Fez isso durante um ano inteiro, quando
foi revelada sua ligação ‘íntima’ com a ex-chefe de gabinete da Presidência da
República em São Paulo, acusada de vender facilidades e abrir portas, graças ao
‘prestígio’ que amealhou em salas e outras dependências do poder.
Assim como afirmou ter sido “traído” no episódio do
Mensalão, que hoje garante jamais ter existido, Lula não se inibe, agora, de
sair de cena, temendo que sua candidatura em 2018 seja atingida por parte do
lamaçal protagonizado a partir de seu governo e que só agora se tornou público.
A presidente Dilma Rousseff vem sendo instada, nas redes
sociais, a fazer um acordo de delação premiada e contar tudo o que sabe sobre
Lula e o projeto de poder imaginado por ele e seus seguidores. Evidentemente é uma
piada, repetida à exaustão. Mas talvez seja, de fato, o melhor caminho para nossa
presidente.
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