Há – ou deveria haver - um limite moral para qualquer
ocupante de cargo público. No Brasil dessa lastimável e devassa era petista,
acontece o contrário. A cada nova canalhice anunciada, mais os quadrilheiros
que assaltam nossos cofres e dignidade se assanham e agridem nossa
inteligência, com argumentos cafajestes, como os usados hoje, por exemplo, pelo
deputado paulista Rui Falcão, presidente dessa sigla definitivamente atrelada ao
banditismo.
Para esse lídimo representante do estado de calamidade que
afoga o país, é evidente que a população brasileira é formada por beócios,
indivíduos crédulos e estúpidos, dispostos a aceitar suas explicações
esfarrapadas e descoladas da realidade. Assim, depois de flagrado em uma
reunião com a atual presidente e seu antecessor e mentor, o dirigente petista usou
e abusou do deplorável papel de menino de recados que nem mesmo seus chefes têm
coragem de assumir.
Mas nem mesmo ele consegue sustentar o olhar quando instado
a falar sobre esquema de propina institucionalizado pelo Governo, através do
PT. Nega, é verdade, mas com uma expressão sórdida. E insiste na cantilena das ‘doações
legais’, como se essa desculpa estropiada tivesse alguma sustentação. Finge
esquecer que representantes da Justiça desmontaram inteiramente essa versão,
explicando, com o auxílio de gráficos, didaticamente, como se dava a
roubalheira que o PT tentou transformar em ato legal.
“Nós só recebemos doações leais”, afirmou, sem conseguir
disfarçar um incontrolável tique nervoso que o fazia parecer estar dando um sorriso.
Por legal, esse representante do maior assalto já realizado em nosso país
considera o dinheiro que foi depositado formalmente nas contas petistas. Um
dinheiro que – hoje todo o Brasil sabe – foi roubado da Petrobras, através de
conluio entre dirigentes do PT, da estatal e empreiteiros.
Além desse desmoralizado dirigente petista, outro luminar
do partido do governo apresentou-se para tentar iludir a população: o
inacreditável ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Coube a ele apresentar
o esboço de um projeto contra a ... corrupção. Logo ele, notório porta-voz e
defensor dos quadrilheiros que se sucedem nos postos de comando desde o
episódio do Mensalão do Governo Lula.
Infelizmente para o país, não há mais volta. O governo acabou,
soterrado por escândalos inimagináveis. Nossa presidente, além de vaiada
estrepitosamente por onde passa, vem sendo vítima do deboche da comunidade
mundial. Pode ser que agonize por mais três anos e nove meses. Mas está
sepultada nesse lamaçal.
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