terça-feira, 17 de março de 2015

Esse governo morreu

     Há – ou deveria haver - um limite moral para qualquer ocupante de cargo público. No Brasil dessa lastimável e devassa era petista, acontece o contrário. A cada nova canalhice anunciada, mais os quadrilheiros que assaltam nossos cofres e dignidade se assanham e agridem nossa inteligência, com argumentos cafajestes, como os usados hoje, por exemplo, pelo deputado paulista Rui Falcão, presidente dessa sigla definitivamente atrelada ao banditismo.
     Para esse lídimo representante do estado de calamidade que afoga o país, é evidente que a população brasileira é formada por beócios, indivíduos crédulos e estúpidos, dispostos a aceitar suas explicações esfarrapadas e descoladas da realidade. Assim, depois de flagrado em uma reunião com a atual presidente e seu antecessor e mentor, o dirigente petista usou e abusou do deplorável papel de menino de recados que nem mesmo seus chefes têm coragem de assumir.
     Mas nem mesmo ele consegue sustentar o olhar quando instado a falar sobre esquema de propina institucionalizado pelo Governo, através do PT. Nega, é verdade, mas com uma expressão sórdida. E insiste na cantilena das ‘doações legais’, como se essa desculpa estropiada tivesse alguma sustentação. Finge esquecer que representantes da Justiça desmontaram inteiramente essa versão, explicando, com o auxílio de gráficos, didaticamente, como se dava a roubalheira que o PT tentou transformar em ato legal.
     “Nós só recebemos doações leais”, afirmou, sem conseguir disfarçar um incontrolável tique nervoso que o fazia parecer estar dando um sorriso. Por legal, esse representante do maior assalto já realizado em nosso país considera o dinheiro que foi depositado formalmente nas contas petistas. Um dinheiro que – hoje todo o Brasil sabe – foi roubado da Petrobras, através de conluio entre dirigentes do PT, da estatal e empreiteiros.
     Além desse desmoralizado dirigente petista, outro luminar do partido do governo apresentou-se para tentar iludir a população: o inacreditável ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Coube a ele apresentar o esboço de um projeto contra a ... corrupção. Logo ele, notório porta-voz e defensor dos quadrilheiros que se sucedem nos postos de comando desde o episódio do Mensalão do Governo Lula.

     Infelizmente para o país, não há mais volta. O governo acabou, soterrado por escândalos inimagináveis. Nossa presidente, além de vaiada estrepitosamente por onde passa, vem sendo vítima do deboche da comunidade mundial. Pode ser que agonize por mais três anos e nove meses. Mas está sepultada nesse lamaçal.

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