O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal,
assinou seu atestado de óbito moral, ao se oferecer para integrar – presidir!!!
- a turma que vai julgar a roubalheira na Petrobras, protagonizada pelo PT e
seus assemelhados. Por mais medíocre que seja – chegou à mais alta Corte de
Justiça mesmo tendo sido reprovado duas vezes em concursos para juiz -,
espera-se um comportamento mais digno de alguém que tem a incumbência
primordial de zelar pela Constituição, pelo respeito às leis e à dignidade nacionais.
E tudo isso acontece da maneira mais inescrupulosa
possível, ao mesmo tempo em que a devassidão do atual esquema de poder foi
exposta ao país ao longo do depoimento público de um ex-diretor da Petrobras,
em um dos espetáculos mais deprimentes da nossa história recente: um criminoso
confesso apontando o dedo para seus antigos parceiros de bandalheiras, de
maneira didática e inquestionável.
Um processo tão devastador como o que atinge o país ganhou
novo ingrediente, com a possibilidade de Dias Toffoli ser o responsável pela
palavra/voto final no julgamento da quadrilha composta também por
ex-companheiros do partido ao qual serviu como empregado. Sua atuação anterior,
no julgamento do Mensalão, evidenciou a falta de isenção, a preocupação
constante em trabalhar pela redução das penas, quando não pela simples
absolvição dos quadrilheiros.
A presença de Dias Toffoli no STF é um escárnio, por si só.
A decisão de se oferecer para preencher a vaga em aberto na turma que vai
julgar essa segunda fase do assalto institucional aos cofres da Nação é
indigna. Ser recebido pela presidente Dilma Rousseff, imediatamente após,
revela uma desfaçatez impensada em países que se querem respeitados, além de
provar que não há limites para a falta de decência.
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