"O governo quer um sócio na lama. Só
entrei para poderem colocar o Anastasia (Antônio Anastasia, PSDB-MG, senador e ex-governador)".
"Ao Palácio do Planalto não interessava
tirar ninguém da lista. O jogo do governo era: 'Quanto mais gente tiver,
melhor, desde que tenha o Aécio'. Essa era a lógica do Planalto. E eles foram
surpreendidos. A Dilma só soube que o Aécio estava fora na noite da
terça-feira, quando o Janot entregou os nomes para o Supremo. Aí a lógica foi
clara: vazar que estavam na lista Renan e Eduardo Cunha. Por quê? Porque essa é
a estratégia deles. Querem sempre jogar o problema para o outro lado da rua.
Foi algo dirigido."
Duas frases extraídas de
matéria de Veja, que reproduziu entrevistas
do deputado Eduardo Cunha e do senador Renan Calheiros, respectivamente à Folha de São Paulo e ao portal da UOL.
Expõem claramente o clima em Brasília e a enorme dificuldade que a presidente
Dilma Rousseff e o PT terão para se livrar das consequências da roubalheira na
Petrobras.
E tudo ainda está começando.
A ‘lista de Janot’ refere-se apenas a duas das 15 – é isso mesmo, 15!!! –
delações premiadas já homologadas ou em fase de homologação. Muitos nomes ainda
vão ser apontados, especialmente agora, quando as investigações começam a se
desdobrar para outras empresas e/ou projetos do Governo, vítimas de assaltos
semelhantes.
Haja caixa e cargos para calar
bocas e consciências - se é que elas, as consciências, existem em Brasília.
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