A revelação do conteúdo do relatório da Secretaria de
Comunicações sobre a crise avassaladora que aflige o Governo desnudou algumas
das faces mais deletérias do esquema petista de poder. O uso de artifícios
desleais e vagabundos para interferir nas redes sociais e a compra de teclados
e consciências, não necessariamente nessa ordem, apenas exibem a falta de
compromissos com a decência, marca mais forte desses doze anos de hegemonia do
PT.
Assim como no regime nazista, a manipulação da comunicação
é fundamental e decisiva no projeto petista de perpetuação no poder. O uso de
verbas públicas – nosso dinheiro! – para irrigar os cofres e bolsos de veículos
e veiculadores amigos, por si só, representa uma agressão aos princípios
democráticos. Agressão que chega aos limites da canalhice, quando ficamos sabendo,
paralelamente, que um blog governista pagou ao ex-ministro José Dirceu a fábula
de R$ 860 mil, a título de consultoria. Deve ter sido um serviço muito
especial, mesmo, com um retorno proporcional à ‘satisfação’ demonstrada.
Em qualquer lugar decente do mundo, apenas por esse deslize
ético e moral, o governo já teria sido jogado na vala dos criminosos comuns. A
manipulação de informações, mediante corrupção – é disso que estamos falando,
mesmo que os corruptos sejam petistas ardorosos -, e/ou força é uma prática
comum a ditaduras e regimes autoritários. Na Venezuela, por exemplo, o governo
desse deletério Nicolás Maduro persegue jornais e emissoras de tevê e rádio que ousam
desafiar a cartilha oficial, ao mesmo tempo em que recompensa regiamente os
acólitos.
Em Cuba e na Coreia do Norte, entre outros, por exemplo, não
é preciso gastar. Basta aplicar a violência que impede a informação livre. Por
aqui, onde vivemos num regime democrático, apesar do PT e de legendas
similares, a adesão ‘não tem preço’. A máquina de propaganda, em muito assemelhada
à do regime nazista, funciona ininterruptamente, financiando vigaristas e
criando um mundo de fantasias absolutamente distanciado da realidade. Não por
acaso, a Secom tem status de ministério e uma verba inimaginável para um país
que convive com a miséria.
Essa situação vergonhosa talvez explique a atração que o
regime petista exerce sobre uma larga camada de ‘formadores de opinião’.
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