Ele é inflexível, duro, capaz de frases como a que ajudou a sustentar sua decisão e que foi reproduzida, entre outros, pelo jornal O Estado de São Paulo: “No caso sob exame, além do mais, é lícito vislumbrar na oferta de trabalho em causa uma mera action de complaisance entre copains, absolutamente incompatível com a execução de uma sentença penal”, frisou. Quantos teriam essa determinação, essa saudável e festejável arrogância?
Acostumados à subserviência atrelada ao poder - em especial quando é regada a nomeações e favorecimentos que invariavelmente têm acabado em corrupção -, os defensores, aliados e asseclas da 'turma' mensaleira estão bufando de ódio, amarrados à própria impotência e sonhando com o fim do ano, quando a presidência do STF estará nas mãos do ministro que se constituiu no defensor perpétuo dos delinquentes oficiais, Ricardo Lewandowski, uma garantia de trégua por, pelo menos, dois anos.
O Brasil tem uma dívida impagável com Joaquim Barbosa. Graças, em especial, à sua determinação durante o julgamento do Mensalão, criminosos que fazem parte da cúpula do partido dominante foram condenados à prisão, algo inédito. A Barbosa e a alguns de seus pares, como os ministros Luís Fux e Gilmar Mendes, principalmente, que jamais negaram apoio a ele, mesmo quando confrontados com uma realidade perversa: a chantagem exercida direta e indiretamente pelos atuais governantes e seus acólitos.
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