sexta-feira, 16 de maio de 2014

Quem cala ...

     O ministro (???) Gilberto Carvalho continua exercendo a tarefa de recolher apoios ao partido e a seus chefes. Hoje, atravessa o país para tentar convencer antigos aliados a darem uma trégua nas manifestações, para livrar a cara do Governo especialmente durante a Copa do  Mundo. Vem arrecadando mais vaias do que aplausos, colhendo o que ajudou a plantar.
     Ontem (um ontem 'retórico'), segundo irmãos do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002, Carvalho - uma espécie de estafeta petista - circulava pelo interior paulista embolsando a propina que prefeitos do PT cobravam de empresários de ônibus e que era usada em campanhas eleitorais  e para engordar contas bancárias particulares, não necessariamente nessa ordem.
     Embora afastadas no tempo, ambas as atividades constrangem, pela iniquidade. Falando em Recife, como nos conta O Globo, o ex-seminarista que daria a vida por Lula garantiu que o Governo não teme as manifestações e condenou os 'black blocs', como se fossem os únicos responsáveis pelos incidentes. Isso, sem se mostrar envergonhado.
     Seria pedir muito. Embora apontado formalmente pelos irmãos do prefeito assassinado, o ministro não tomou qualquer atitude contra seus acusadores. Assim como também nada fez contra o ex-secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que divulgou revelações embaraçosas que teria ouvido do próprio ministro. Apesar das promessas de exigir reparação judicial.
Quem cala ...

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