O caso do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, é emblemático. Flagrado em conluio com malfeitores, vinha demonstrando, segundo noticiário não desmentido, sinais de depressão e de que estaria disposto a fornecer informações, em troca de menos rigor contra ele e parentes que também foram envolvidos no escândalo.
Nesse momento, em que um acusado de graves delitos estaria propenso a apontar outros asseclas, respingando inevitavelmente no Governo e nas pretensões eleitorais da presidente Dilma Rousseff, surge a caneta ministerial e lhe confere novo ânimo, uma esperança de empurrar a questão para frente, com a possibilidade - sempre há! - de tudo ser esquecido.
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