domingo, 11 de maio de 2014

Mergulho sem volta na indignidade

     O PT continua na sua caminhada célere e irreversível para imergir no oceano de indignidades que vem alimentando há onze anos, em especial. Vergastado pela condenação de quase todos os seus mais importantes representantes, no episódio do Mensalão do Governo Lula, insiste em ofender a parcela decente do país (maioria, sem dúvida) com a defesa incondicional dos assaltantes de cofres públicos hospedados no Presídio da Papuda, em Brasília.
     Nesse comportamento deplorável, segue a linha traçada pelo ex-presidente Lula, o chefe dos chefes do grupo de corruptos: tenta desqualificar o sistema judiciário, atacando de forma vil o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. Essa gente, que assina notas oficiais destituídas de um mínimo de decência, é, em síntese, a responsável pelas ameaças à vida de Barbosa, ao alimentar um ódio irracional contra tudo e contra todos os que ousam desafiar seus projetos hegemônicos.
     Ontem (é um tempo retórico), foi a vez de o próprio ex-presidente mais medíocres que esse país já teve atacar as instituições, em uma inacreditável  entrevista a uma emissora de televisão portuguesa. Hoje, coube ao PT, na voz de seu presidente, um medíocre deputado paulista, contestar a decisão de manter o ex-ministro José Dirceu na cadeia, usando argumentos 'carentes de sustentação' (um eufemismo para mentirosos).
     Não satisfeitos com as reduzidíssimas penas impostas ao núcleo político da roubalheira, petistas e assemelhados fazem tudo para transformar o processo  num circo. Dirceu e seus comparsas, em absurdo desacato, já gozam de privilégios impensáveis para a quase totalidade dos bandidos presos por todo o país, tais como celas confortáveis, amplas, com direito a televisão de plasma e banheiro exclusivo e a visitas a qualquer momento, sem filas ou os embaraços comuns aos demais prisioneiros.
     Insaciáveis, querem mais. Ainda bem que temos, à frente da nossa mais alta Corte, um ministro com a coragem e a integridade de Joaquim Barbosa. Infelizmente, por pouco tempo.

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