Veja nos informa que o PT está planejando
realizar passeatas de apoio ao governo dois dias antes das manifestações de
protesto que estão sendo programadas em todo o país. Tem todo direito. Uma
democracia vive de embates ideológicos, do contraditório. Tenho a mais absoluta
certeza que não haverá qualquer distúrbio, agressões ou impedimentos por parte
dos opositores do atual governo.
Temo, no entanto,
que não haja ‘clima’ para tais manifestações. O procurador-geral da República, o
ameaçado Rodrigo Janot, deve liberar em breve a lista de políticos envolvidos
na escandalosa roubalheira registrada na Petrobras. Uma lista na qual devem
despontar nomes emblemáticos do PT e de seus aliados, com algumas exceções vindas
de partidos oposicionistas, o que confirmaria a regra.
Dependendo
do estrago, as tais passeatas estarão fadadas ao mais devastador fracasso. Só
mesmo militantes do estilo ‘porta da ABI’ teriam ‘estímulo’ para ir às ruas
defender quadrilheiros. Exatamente os mesmos que até hoje incensam criminosos condenados,
como o ex-ministro José Dirceu e os ex-deputados João Paulo Cunha e José
Genoíno.
Seriam passeatas de ‘caras marcadas’, nada mais do que isso. Talvez
uma dúzia de ‘intelectuais’ dependentes das bolsas governistas, gente que
sobrevive de financiamentos companheiros.
E antes que
me incluam entre os que pregam o impeachment da presidente Dilma Rousseff:
defendo, sim, em qualquer circunstância, que tudo seja investigado, sem partidarismos.
Costumo dizer que, para mim, bandido não tem matiz ideológico.
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