A velha, velhaca, surrada e vagabunda tática de mentir e
repetir as mentiras indefinidamente continua dando bons resultados para a turma
que está no poder. De um momento para outro, a partir de manifestações
legítimas e pacíficas de contrariedade, normais em democracias, criou-se um
factoide bem ao estilo das ignomínias companheiras: a de que há um movimento da
oposição destinado a derrubar a presidente reeleita, pela força.
Para chegar a esse raciocínio absurdo e deletério, os
velhacos petistas e assemelhados, desesperados com a possibilidade de serem
expurgados da vida pública com o andamento das investigações sobre o
escandaloso assalto à Petrobras, apelaram para a exploração de manifestações
isoladas de radicais, apresentando-as como representativas da política
oposicionista.
Esmagados pelo pavor de serem dizimados pelo processo que vem
sendo formatado pelo juiz federal paranaense Sérgio Moro, grupos de petistas e
afins, com a cumplicidade criminosa de determinados ‘formadores de opinião’,
anunciam aos quatro ventos que a democracia está ameaçada pelo golpismo. Não
poderiam ser mais canalhas.
Essa gente sabe que em momento algum as lideranças políticas
da oposição levantaram bandeiras golpistas. O senador Aécio Neves (PSDB-MG),
por exemplo, tomou a iniciativa de telefonar para a presidente reeleita assim
que a decisão das urnas foi divulgada. Esse gesto de grandeza foi
convenientemente ignorado. Os detratores, responsáveis pela campanha mais
asquerosa de todos os tempos, trataram de abrir nova frente, aproveitando-se da
idiotice de alguns estúpidos, saudosos do regime ditatorial que o país superou.
Não passa de uma manobra de ‘dispersão’, claramente
destinada a desviar a atenção da população dos escândalos gestados nos governos
petistas e da adoção de todas as medidas que a então candidata afirmou que não
seriam tomadas, como os reajustes dos combustíveis, da tarifa de energia
elétrica, da taxa de juros.
Ao contrário do que fez o PT, formalmente!!!, quando da
reeleição de Fenando Henrique Cardoso, os partidos e políticos oposicionistas
sérios jamais aventaram a hipótese de uma ‘virada de mesa’. Exigem, sim, como
se espera deles – e de todos os cidadãos decentes desse país -, a investigação completa
de toda a roubalheira anunciada por dois criminosos confessos e que vicejavam
no interior do Governo, e não em hostes oposicionistas.
Se, eventualmente, essa investigação arrebentar as portas de
gabinetes parlamentares e executivos, melhor para o país, que se veria, assim, livre
de representantes coniventes com bandalheiras. Sejam eles de qualquer matiz.
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