sábado, 1 de novembro de 2014

Sempre é possível piorar, acreditem!

     Colunas e colunistas em geral reverberam uma ameaça (mais uma!!!) que paira sobre a dignidade desse país, já tão aviltado por governos envolvidos com corrupção: os atuais ministros Ideli Salvatti, dos direitos Humanos (?), e Aldo Rebelo (Esportes) estariam disputando cabeça a cabeça uma vaguinha no Tribunal de Contas da União.
     Imaginem: a ex-senadora Ideli, acusada, entre outras coisas, de, quando chefiava o Ministério da Pesca, comprar lanchas que jamais saíram dos estaleiros, mas foram pagas para uma empresa que, por ‘coincidência’, apoiara sua candidatura. Com um agravante: as lanchas seriam usadas em fiscalização, o que é vetado pela legislação.
     Aldo Rebelo é o sucessor de Orlando Silva e Agnelo Queiroz na área de esportes (feudo do PCdoB), ambos acusados de falcatruas envolvendo ONGs amigas. Acusações cujas investigações jamais foram levadas à frente.Essas ‘informações complementares’, que não aparecem no Globo, por exemplo, são, a meu critério, fundamentais para entender a mecânica cafajeste que movimenta o esquema implantado por aqui há doze anos.
     O vencedor dessa luta iria fiscalizar as contas do Governo, com esse histórico. Não posso pensar em algo mais maquiavélico. Na verdade, para ser justo, Nicolau Maquiavel jamais imaginaria algo tão sórdido. Paga pela interpretação distorcida do seu ‘espelho de príncipe’.
     Mas se vocês acham que esses fatos, por si só, já seriam motivo de indisposições estomacais em qualquer parte decente do mundo, sinto desapontá-los. O nome de José Eduardo Cardozo, o ministro mais simplório, despreparado e medíocre de toda a história nacional, um ex-deputado que defendeu entusiasticamente os companheiros petistas que faziam parte da quadrilha mensaleira, está cotado para a vaga de ... Joaquim Barbosa, no Supremo Tribunal Federal.

     Essa notícia não é literalmente nova. Eu mesmo já havia tocado nesse assunto, há algum tempo: esboça-se no Planalto o projeto de ampliar, aí sim, de modo deletério, o aparelhamento da nossa mais alta corte de justiça. Imaginem o que essa trinca – Lewandowsky, Toffoli e Cardozo – pode fazer, com a aquiescência de colegas ... digamos ... ‘menos combativos juridicamente’.
     Estão vendo como sempre é possível ficar pior?

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