sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O pavor das sextas-feiras

         O grande projeto - talvez o maior deles, pela capilaridade embutida - dessa era lastimável em que vivemos é manipular a produção de notícias, a velha e asquerosa censura que essa gente chama de 'controle social da mídia'. O sonho companheiro é, desde sempre, uma imprensa nos moldes cubano, iraniano, chinês e assemelhados. Essa gente tem pavor das sextas-feiras, vésperas da publicação das revistas semanais, Veja em especial. 
         A cada fim de semana, um escândalo, uma roubalheira, uma cafajestada. A liberdade, para os fascistas travestidos de 'esquerdistas', rima com o Granma, o jornal do Partido Comunista Cubano, usado, pela população miserável, para fins menos louváveis do que a leitura (no caso específico, entretanto, não há muita diferença: o 'conteúdo' da utilização é semelhante).
         Já imaginaram (eles fazem isso todos os dias...) se a imprensa brasileira, apesar dos seus enormes problemas, fosse controlada? Não saberíamos do Mensalão, o segundo maior assalto aos cofres e à dignidade nacionais, perpetrado pela quadrilha do governo Lula. Não saberíamos dos dólares na cueca do assessor direto do principal candidato petista à Presidência da Câmara, José Guimarães (acho que o nome é esse, mas não vou me dar ao trabalho de checar, pois seria perder tempo com uma 'questão' menor), irmão do presidiário José Genoíno..
         Também não saberíamos que os companheiros da presidente reeleita encomendavam dossiês falsos para atacar adversários. Não saberíamos das dezenas de pequenos assaltos nos ministérios e diretorias. Não saberíamos das estripulias do ex-presidente Lula, às custas do erário. E, afinal, mas não finalmente, não teríamos descoberto, estarrecidos, do que essa gente foi capaz de fazer com a Petrobras.
         Estão vendo por que essa turma odeia o jornalismo independente?

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