Duas
manchetes do Estadão on line (não é da Veja!!!) devem estar deixando a
companheirada alucinada. Na principal, a notícia de que o ex-diretor da
Petrobras, Paulo Roberto Costa, estaria decidido a contar tudo o que sabe, em
troca de benefícios – a tal delação premiada que, nos Estados Unidos, por
exemplo, levou quadrilheiros de todos os portes para a cadeia.
O
outro destaque remete ao depoimento de um advogado apontado como’ laranja’ do
doleiro Alberto Youssef, aquele que, segundo a Polícia Federal, ajudou a
azeitar as engrenagens do Mensalão do Governo Lula, com a bagatela de R$1, 16
milhão. Segundo ele, um dos seus “contatos” era justamente o secretário
nacional de Finanças do (adivinhem!!!) ... PT, é claro, João Vaccari Neto.
Duas
notícias que se complementam e que retratam à perfeição o estilo de trabalho
empregado nos últimos doze anos dessa lastimável ‘Era Lula’, recheada de
escândalos públicos e privados e crimes contra o patrimônio. Tudo em nome de um
deplorável projeto destinado a estabelecer um esquema de poder atrelado ao mais
vulgar populismo, que perpetua a ignorância e estreita os laços de servilismo
que imaginávamos – há 20 anos – extirpados da vida nacional.
São
notícias capazes de provocar não apenas mudanças no quadro eleitoral – preocupação
menos. Mas fortes o suficiente para mobilizar novamente a Nação, como aconteceu
no julgamento do Mensalão. Afinal, ninguém melhor do que bandidos para revelarem segredos de outros bandidos.
A temer, apenas, que, alertados da ameaça iminente, os chefões do crime institucionalizado consigam se mobilizar para calar seus acusadores.
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