Fico ‘surpreso’ ao verificar que muitas pessoas se surpreenderam
com a desastrosa aparição da presidente Dilma Rousseff no Jornal Nacional, da Rede Globo, ontem à noite. Quem acompanha
minimamente suas intervenções, entrevistas, improvisos e até mesmo discursos
preparados por sua assessoria não teria dúvida em apostar no fiasco do segundo
mais medíocre governante desse país em todos os tempos – o primeiro lugar absoluto
e inatingível pertence a Lula.
Nossa presidente não consegue concatenar quatro ou cinco
frases que tenham sentido; não consegue alinhavar algum raciocínio lógico;
tropeça nas palavras; se estatela nas concordâncias; desaba quando confrontada
pela necessidade de raciocinar. É uma completa nulidade, incapaz de elaborar.
Sem o auxílio dos seus marqueteiros e do teleprompter, estaria condenada
definitivamente ao infantilismo retórico.
Quando exposta a plateias amestradas, montadas para
aplaudir, ainda consegue balbuciar meia dúzia de chavões, palavras de ordem que
já deveriam estar soterradas, por estúpidas, e colocar a culpa de todos os males
dessa era lastimável da vida nacional nos seus antecessores, Fernando Henrique Cardoso
em especial, esquecida de que ela e os seus estão no poder há 12 longos anos.
Absolutamente desprovida da menor dose de carisma, Dilma
Rousseff apenas expôs ontem, nos escassos 15 minutos nos quais enfrentou questionamentos
não combinados, seu abissal despreparo, as enormes incoerências de um governo
manchado definitivamente pela corrupção, pela defesa de criminosos, pela devastação
na Petrobras, pelo loteamento indecente das instituições.
A Dilma Rousseff que foi destroçada em cadeia nacional é a
verdadeira, espelho embaçado de seu criador, o mais nefasto personagem da vida
pública de todos os tempos.
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