terça-feira, 19 de agosto de 2014

O desastre anunciado

     Fico ‘surpreso’ ao verificar que muitas pessoas se surpreenderam com a desastrosa aparição da presidente Dilma Rousseff no Jornal Nacional, da Rede Globo, ontem à noite. Quem acompanha minimamente suas intervenções, entrevistas, improvisos e até mesmo discursos preparados por sua assessoria não teria dúvida em apostar no fiasco do segundo mais medíocre governante desse país em todos os tempos – o primeiro lugar absoluto e inatingível pertence a Lula.  
     Nossa presidente não consegue concatenar quatro ou cinco frases que tenham sentido; não consegue alinhavar algum raciocínio lógico; tropeça nas palavras; se estatela nas concordâncias; desaba quando confrontada pela necessidade de raciocinar. É uma completa nulidade, incapaz de elaborar. Sem o auxílio dos seus marqueteiros e do teleprompter, estaria condenada definitivamente ao infantilismo retórico.
     Quando exposta a plateias amestradas, montadas para aplaudir, ainda consegue balbuciar meia dúzia de chavões, palavras de ordem que já deveriam estar soterradas, por estúpidas, e colocar a culpa de todos os males dessa era lastimável da vida nacional nos seus antecessores, Fernando Henrique Cardoso em especial, esquecida de que ela e os seus estão no poder há 12 longos anos.
     Absolutamente desprovida da menor dose de carisma, Dilma Rousseff apenas expôs ontem, nos escassos 15 minutos nos quais enfrentou questionamentos não combinados, seu abissal despreparo, as enormes incoerências de um governo manchado definitivamente pela corrupção, pela defesa de criminosos, pela devastação na Petrobras, pelo loteamento indecente das instituições.

     A Dilma Rousseff que foi destroçada em cadeia nacional é a verdadeira, espelho embaçado de seu criador, o mais nefasto personagem da vida pública de todos os tempos. 

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