Soterrado pela perspectiva de sofrer uma derrota histórica
em São Paulo – seu candidato a governador, Alexander Padilha, não passa de desprezíveis
5/6% -, o PT decidiu expulsar o tal deputado que foi flagrado em reuniões ‘ideológicas’
com o PCC, articulando ‘manifestações’ e arrecadações para a campanha. Na
verdade, onde está escrito PT, leia-se Lula, aquele que decide tudo, de fato.
É, temos que admitir, uma decisão bem pragmática, embora
contrarie a prática partidária, especialmente no caso do Mensalão. O tal
deputado, líder dos ‘perueiros’, promete recorrer da decisão, segundo nos revela
o Estadão, alegando que sequer houve julgamento, nem mesmo interno.
Não deixa de ter razão. Afinal, o PT vem dando sustentação política
a criminosos condenados pela nossa mais alta Corte. José Dirceu, José Genoíno, Delúbio
Soares e outros menos votados têm merecido bem mais do que simbólicos tapinhas
nas costas. Se comparado a esses figurões, o deputado perueiro seria algo como
um mero ladrão de galinhas.
Mas nada do que o PT, em geral, e sua facção paulista, em
especial, façam surpreende. Basta lembrarmos dos ‘abraços apertados, assim,
colados’, trocados entre Lula e o deputado Paulo Maluf e repetidos, agora, por
Padilha.
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