sábado, 15 de agosto de 2015

O fim da impunidade

     Pode ser apenas uma esperança, um sonho, um presente há muito esperado. Mas eu quase aposto que a prisão do ex-presidente Lula está muito próxima. Tudo se encaminha, afinal, para o resgate da verdade e da dignidade nacional. Basta ler as notícias que surgem em abundância, de todas as partes, nos mais diversos veículos de comunicação. A canalhice dos acordos espúrios, as negociatas escandalosas, o uso da máquina estatal para beneficiar asseclas e o mais rasteiro enriquecimeto ilícito, pessoal e familiar, não deixam outro caminho para a Justiça, exceto o encarceramento do personagem mais nefasto da vida pública nacional, em todos os tempos.
     O homem que conspurcou o mais alto posto da Nação não pode sair ileso, mais uma vez, como se todo o mal dessa lastimável era de trevas pudesse ser atribuído, apenas, ao ex-ministro José Dirceu e a um par de figurantes de menor protagonismo. Basta acompanhar o noticiário, com um mínimo de isenção, para concluir que a prisão e a posterior condenação de Lula são uma exigência moral. O País precisa se redimir e se afirmar como um ente de respeito no mundo.
     Hoje, a redenção nacional passa inexoravelmente pela punição exemplar dessa quadrilha que se instalou no poder e que vem fazendo tudo - literalmente tudo - para se eternizar no comando. O verbo no presente não é apenas retórico. Flagrados no mais deplorável esquema de assalto aos cofres públicos, enlameados, execrados, repudiados pela maioria absoluta da população, continuam tramando, comprando consciências e teclados, ameaçando, criando um clima de confronto inaceitável, tentando dividir o país utilizando o lastimável apelo ao 'nós e eles'.
     O impeachment da presidente Dilma Rousseff, se vier, como esperado, será apenas um componente a mais desse grande reencontro do Brasil com ele mesmo. Um reencontro que deve passar pela Justiça.

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