A desfaçatez com que os atuais donos do poder tratam o
desencanto da Nação não tem parâmetros na nossa história. Esmagados sob o peso
de uma década de mentiras, subornos, assaltos aos cofres públicos e desprezo
aos mais elementares padrões de comportamento, governantes e seus acólitos tentam,
mais uma vez, manipular os fatos, transformando seus pecados mortais em veniais.
Não há desculpas para a devastação institucional da Petrobras,
um patrimônio do país colocado a serviço dos interesses ‘políticos’ e bolsos particulares
de uma quadrilha indiscutivelmente formatada e dirigida pelo esquema que dá
sustentação ao deplorável projeto de poder petista, alicerçado na compra e
venda de apoios, na distribuição de benesses, na dilapidação moral das
instituições.
Vivemos o momento mais vergonhoso da nossa história
recente. Um governo desastroso, incapaz, que se sustenta apelando para os
golpes baixos imaginados pelos magos da empulhação que há doze anos tiram
coelhos da cartola, exercendo ao extremo sua capacidade ilusionista.
Num cenário repleto de personagens deletérios, todos,
em algum momento, cúmplices do estelionato protagonizado pelo grupo encastelado
em Brasília, a mágica da vez é a mais simplória de todas: eleger um inimigo
comum para chamar de seu. E ninguém poderia ocupar esse lugar com mais desenvoltura
do que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De quebra, a velha cantilena de que “eles”, golpistas,
(na verdade, todos nós, maioria absoluta da população brasileira) querem o mal
do país, só pensam em si mesmos. Paralelamente, meia dúzia de expressões que
não significam absolutamente nada, como a tal ‘agenda positiva’, ou ‘propositiva’.
Como se tudo que vem acontecendo no país não fosse culpa exclusiva do somatório
da extrema incompetência com a devastadora cupidez companheiras.
Se pudessem – e não podem!!! -, petistas e afins
teriam sufocado todas as investigações que vêm expondo as vísceras desse
esquema pútrido, desde o agora ‘simplório’ Mensalão do Governo Lula. Essa é
única e insofismável verdade. Tudo o mais que surge no entorno desse
catastrófico grupo de assalto ao poder não passa de vigarice retórica,
empulhação. Uma grande e vagabunda aposta na eventual simplicidade da população,
que estaria sempre disponível para ser manobrada, manipulada, comprada.
Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Fernando Collor,
Michel Temer e assemelhados são apenas e tão-somente peões nesse jogo que vem
sendo travado. O verdadeiro protagonista é a patológica ambição de poder liderada
pelo ex-presidente Lula, o mais medíocre de todos, em todos os tempos. E só há
um caminho para livrar o país dessa geração deletéria: a Justiça. O Brasil
precisa enfrentar esse desafio e dar um basta à impunidade, colocando no ostracismo
e na cadeia todos os responsáveis por essa quadra lastimável da nossa vida.
Todos, sem exceção.
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