quinta-feira, 12 de setembro de 2019

De volta às estradas (e ao Blog)



     Tive a sorte, ao longo dos últimos anos, de conhecer praticamente todo o país, rodar por suas estradas (asfaltadas, ou não ...), navegar pelos principais rios (Amazonas, Negro, Madeira, Tapajós, Pará, São Francisco ...). Por algum motivo - ou por falta de um -, nunca estive no Acre e no Amapá (ainda pretendo corrigir essa ‘falha’). As Chapadas (Diamantina, dos Veadeiros e dos Guimarães) são imperdíveis, assim como os ‘pantanais’ Sul e Norte. E a avassaladora Amazônia.
     O Raso da Catarina - refúgio de Lampião e da Coluna Prestes -, síntese do sertão, é outro recanto especial. Mas é no Jalapão, pedaço mais espetacular do Tocantins, que eu me encontro mais profundamente. Já estive por lá seis vezes. Estou voltando agora, a partir de amanhã, sexta-feira 13 (só agora me dei conta dessa 'coincidência'). Três dias para chegar – cruzando Rio, Minas, Goiás e o próprio Tocantins, pela Belém-Brasília – e outros tantos para voltar, pela Rodovia Coluna Prestes, com direito a uma parada estratégica na Chapada dos Veadeiros.
     Como em três das seis ocasiões anteriores, vou com Guilherme, meu genro mais novo, o pai de João Pedro.
A Serra do Espírito Santo e a Cachoeira da Fumaça (abaixo)
 


Dessa vez, vamos apresentar esse enclave de natureza bruta a um velho
amigo, Luiz Augusto. 
Ao longo da viagem, vou tomar a liberdade de postar algumas fotos, indicações e reflexões. Resumidas, lá no Facebook. Mais amplas, aqui, no ‘O Marco no Blog’, que será ‘reativado’ provisoriamente, sem as incursões políticas que marcaram os seus primeiros anos de vida e
sua]interrupção, em benefício da minha ‘sanidade’. 

     A política - seja lá isso que sabemos que é! - está proibida de pegar carona conosco, nesse jornada. Exceto em situações cômicas, como a que relembro agora, vivida em Ponte Alta do Tocantins, porta de entrada do Jalapão:
     Estávamos em ano eleitoral. Eu e dois amigos mais do que fraternos - Paulo Sérgio e Tôni - vivemos, então, o clima belicoso e, ao mesmo tempo, cômico da disputa entre dois caciques locais, que se revezavam à frente da Prefeitura.
     Ponte Alta é dividida ao meio pelo rio que lhe dá o nome, o que serviu de 'mote' para o 'jingle' de campanha de um deles, o opositor do momento. Para deixar bem evidente a situação da cidade, um carro de som cruzava as ruas, som nas alturas:
     "Do lado de lá, a coisa 'tá' feia:
     Do lado de cá, o povo leva 'peia'.
     Jamais esquecemos esse primoroso exemplo da política brasileira.
     Ainda bem que, embora às vésperas de outubro, não haverá eleição, nessa minha volta (a sétima...) ao Jalapão.



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