Vou quebrar, hoje, o período
sabático que me concedi e volto ao ‘Marco no Blog’ para reforçar uma convicção
antiga, sobre Luiz Inácio Lula da Silva, o mais nefasto personagem da vida
pública brasileira em todos os tempos. Mais do que qualquer ditador ou falsário,
de quem jamais esperávamos muito. Fernando Collor de Melo, por exemplo, não me
surpreendeu. Lula, sim.
Não o Lula dos últimos 20 anos, que já não me iludia. Mas o de 1989, minha opção em uma eleição emblemática
e que eu, apesar das restrições (não foi minha escolha no primeiro turno),
acreditava ser capaz de ajudar a mudar o país, encaminhá-lo no trilho da
decência, ameaçada (e enxovalhada, em seguida) por um escroque político. O
tempo mostrou que os alertas que já soavam, então, encorparam. Caros, o ex-presidente
Lula faz, hoje, o que sempre fez na vida.
Não tem e jamais teve
consideração ou respeito honesto por qualquer pessoa, exceto – talvez – por sua
mãe, cuja imagem, no entanto, ainda costuma explorar na montagem de seu
personagem. Na primeira oportunidade, atira o companheiro de todo sempre no
abismo da ignomínia, com a desfaçatez que marca sua absoluta falta de caráter.
Foi assim com os companheiros
mensaleiros, aos quais acusou, num primeiro momento, de traidores. Nada fez
para resguardar a imagem de seu mais fiel aliado, José Dirceu, que acabou na
cadeia por crimes que, certamente, não cometeu sem a aquiescência de seu
superior imediato.
Com a mesma ausência de
dignidade, apontou o dedo acusador sobre parceiros flagrados na obscura
preparação de dossiês falsos sobre adversários políticos. ”São uns aloprados”,
não se envergonhou de acusar, mesmo sabendo que o ato criminoso tinha como
objetivo ajuda-lo e ao PT no projeto de perpetuação no poder, a qualquer preço
(desde que pago pelos contribuintes, é claro).
Também deixou à deriva sua
ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e tripudiou sobre as cinzas
políticas de sua antiga adoradora, a senadora Marta Suplicy. Sempre que se vê
acuado, como no tenebroso caso que o envolveu com as falcatruas de sua ‘companheira’
de viagens pagas pelo Tesouro Nacional, Rosemary Noronha, foge de confrontos e
só fala em ambientes favoráveis, sabendo que não será inquirido.
Não dá entrevistas há, pelo
menos, dois anos. Discursa, manda recados, sabendo-se protegido das inconveniências
de uma coletiva livre. Os ataques à lastimável presidente Dilma Rousseff, sua
criatura, apenas reforçam seu desvio de caráter. Como um comandante covarde, é
sempre o primeiro a abandonar o navio quando ameaça adernar.
Venho escrevendo isso há alguns
anos: o ex-presidente Lula é, para mim, o exemplo mais bem acabado de um homem
sem superego (psicopatia) e, portanto, desprovido de valores morais. Não fosse
assim, como explicar não apenas seu presente, mas um passado recheado de fatos
absolutamente condenáveis e inexplicavelmente ignorados ou relevados?
Ainda é cedo para comemorar, mas
tudo indica que, afinal, o Brasil começa a se livrar desse personagem que vem
conspurcando a vida pública impunemente. Até agora, pelo menos.
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