terça-feira, 23 de junho de 2015

Lula, apenas mais do mesmo ...

Vou quebrar, hoje, o período sabático que me concedi e volto ao ‘Marco no Blog’ para reforçar uma convicção antiga, sobre Luiz Inácio Lula da Silva, o mais nefasto personagem da vida pública brasileira em todos os tempos. Mais do que qualquer ditador ou falsário, de quem jamais esperávamos muito. Fernando Collor de Melo, por exemplo, não me surpreendeu. Lula, sim.
Não o Lula dos últimos 20 anos, que já não me iludia. Mas o de 1989, minha opção em uma eleição emblemática e que eu, apesar das restrições (não foi minha escolha no primeiro turno), acreditava ser capaz de ajudar a mudar o país, encaminhá-lo no trilho da decência, ameaçada (e enxovalhada, em seguida) por um escroque político. O tempo mostrou que os alertas que já soavam, então, encorparam. Caros, o ex-presidente Lula faz, hoje, o que sempre fez na vida.
Não tem e jamais teve consideração ou respeito honesto por qualquer pessoa, exceto – talvez – por sua mãe, cuja imagem, no entanto, ainda costuma explorar na montagem de seu personagem. Na primeira oportunidade, atira o companheiro de todo sempre no abismo da ignomínia, com a desfaçatez que marca sua absoluta falta de caráter.
Foi assim com os companheiros mensaleiros, aos quais acusou, num primeiro momento, de traidores. Nada fez para resguardar a imagem de seu mais fiel aliado, José Dirceu, que acabou na cadeia por crimes que, certamente, não cometeu sem a aquiescência de seu superior imediato.
Com a mesma ausência de dignidade, apontou o dedo acusador sobre parceiros flagrados na obscura preparação de dossiês falsos sobre adversários políticos. ”São uns aloprados”, não se envergonhou de acusar, mesmo sabendo que o ato criminoso tinha como objetivo ajuda-lo e ao PT no projeto de perpetuação no poder, a qualquer preço (desde que pago pelos contribuintes, é claro).
Também deixou à deriva sua ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e tripudiou sobre as cinzas políticas de sua antiga adoradora, a senadora Marta Suplicy. Sempre que se vê acuado, como no tenebroso caso que o envolveu com as falcatruas de sua ‘companheira’ de viagens pagas pelo Tesouro Nacional, Rosemary Noronha, foge de confrontos e só fala em ambientes favoráveis, sabendo que não será inquirido.
Não dá entrevistas há, pelo menos, dois anos. Discursa, manda recados, sabendo-se protegido das inconveniências de uma coletiva livre. Os ataques à lastimável presidente Dilma Rousseff, sua criatura, apenas reforçam seu desvio de caráter. Como um comandante covarde, é sempre o primeiro a abandonar o navio quando ameaça adernar.
Venho escrevendo isso há alguns anos: o ex-presidente Lula é, para mim, o exemplo mais bem acabado de um homem sem superego (psicopatia) e, portanto, desprovido de valores morais. Não fosse assim, como explicar não apenas seu presente, mas um passado recheado de fatos absolutamente condenáveis e inexplicavelmente ignorados ou relevados?

Ainda é cedo para comemorar, mas tudo indica que, afinal, o Brasil começa a se livrar desse personagem que vem conspurcando a vida pública impunemente. Até agora, pelo menos.

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